ÉBULO Sambucus ebulus L
Partes usadas: Raiz e folhas
Família: Caprifoliaceas
Características: Planta vivaz de cheiro nauseabundo e caule ereto de flores brancas, pqeuenas e em umbela. Os frutos são bagas negras. Pertence à mesma família botânica do sabugueiro e têm aplicações semelhantes.
Dicas de Cultivo: Habita orlas e bosques da Europa, sendo naturalizada em continente Americano.
Outros Nomes: Port.: ébula, engos, sabugueirinho, erva-de-são-cristóvão; Esp.: yezgo, actea, sáuco menor, sauquillo, ébulo, enzo;
Fr.: hiérbe, petit sureau; Ing.: [dwarf] elder, blood hilder,
wild elder, danewort, walewort.
Princípio ativo: Glicosídeo, óleo essencial, tanino e saponina.
Propriedades: Sudorífico, diurético, anti-reumático.
Indicações: Para uso Interno: faz-se um decocto de 30g das
folhas/eou raiz por litro de água. Ferve-se
por 15 minutos e ingere-se até 3 xícaras/dia adoçadas com mel. Externamente compressas embebidas na decocção podem ser usadas para acalmar as dores reumáticas.
Toxicologia: Suas bagas são tóxicas.
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ÊFEDRA Ephedra
Partes usadas: Caule
Família: Efedraceae
Características: Arbusto vivaz que pode atingir até 25
cm de altura, cujos ramos são muito finos e em seus nós crescem
as flores de cor amarela. Seu fruto é vermelho.
Dicas de Cultivo: Habita dunas secas, terras áridas e pedregais.
Originária da àsia Central.
Outros Nomes: morango-do-campo, cipó-da-areia. Portugal: éfedra;
Esp.: efedra, belcho, uva de mar; Fr.: ephèdre;
Ing.: desert tea. Na terapêutica chinesa é conhecida pelo
nome de ma-huang.
Princípio ativo: Efedrina (alcalóide), taninos, saponina, flavona
e 1 óleo essencial.
Propriedades: Broncodilatadora, antialérgica.
Indicações: Estimulante do sistema nervoso simpático, eleva
a pressão arterial produzindo taquicardia, relaxamento da musculatura
bronquial, aumento da sudação e das secreções salivares.
Toxicologia: Planta tóxica. Devido às complexas ações que ela
tem sobre o organismo, só um médico tem competência para prescrever
corretamente esta planta.
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EMBAÚBA Cecropia
peltata
Partes usadas: Raizes, folhas e látex.
Família: Moraceae
Características: São árvores de 6-14 m de altura
por 10-30 cm de diâmetro, com ramificação apenas no
topo, de tronco anelado pela cicatriz das folhas caídas e interior
ôco.
Dicas de Cultivo: Florescem de setembro a outubro e frutificam de
maio a junho. Reproduz-se por sementes (deve-se usar as sementes de plantas
femininas lavadas para retirar a goma externa), e têm preferência
pelos locais ensolarados. É árvore característica
de solos úmidos, beira de rios, córregos, brejos e lagoas.
Ocorre também em bordas e clareiras de matas em processo de regeneração.
Outros
Nomes: Embaúba, Umbaúba, Imbaúba, Embaúva.
Sinonímia científica: Cecropia
spp
Princípio ativo: Glicosídeos, mucilagens dentre outros.
Propriedades: Adstringente, diurética, hipotensora, cardiotônica,
expectorante.
Indicações: Suas folhas são usadas nas afecções
das vias respiratórias, debilidade cardiomuscular, mal de Parkinson,
hidropisia e diabetes, através do decocto. Utiliza-se a decção
ou suco das raízes para as mesmas finalidades.
Toxicologia:
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ÊNULA Inula
helenium L
Partes usadas: Raiz
Família: Compostas
Características: Origináda do centro da Ásia, pode atingir até
2 m de altura. Seu caule é robusto e as folhas grandes e dentadas. Suas
flores são de cor amarela clara e estão rodeadas por numerosas brácteas.
Dicas de Cultivo: Cresce em prados e lugares úmidos de toda a
Europa e América, sendo rara no Brasil.
Outros Nomes: inula, inulina, inula-campana. Portugal: énula, inula-campana,
énula-campana;
Esp.: helenio;
Fr.: inule aunée;
Ing.: elecampane.
Princípio ativo: Lactonas sesquiterpênica, inulina e helenina.
Propriedades: Expectorante, antitussígena, antibiótica, diurética,
colerética, colagoga, antimicrobiana, vulnerária, parasiticida, antiespasmódica
e antialérgica.
Indicações: Para uso Interno: faz-se um decocto de 40-50g da
raiz seca cortada em pequenas rodelas por litro de água. Ferve-se
por 15 minutos e ingere-se 4-5 xícaras/dia adoçadas com mel. É
utilizada em todas as formas de bronquite e catarros brônquicos, facilitando
a expectoração e acalmando a tosse. Seu efeito colerético permite atuar
como tônico na digestão, favorecendo as funções hepáticas e biliares.
Combate, também, a gastrite e dispepsia. As afecções da pele ( eczemas,
prurido cutâneo, erupções diversas, sarna e pediculose) são combatidas
através de compressas embebidas na mesma decocção descrita acima, aplicada
3 vezes ao dia.
Toxicologia:
Retorna
EPÍTIMO Cuscuta
ephymutum Mur. helenium L
Partes usadas: toda a planta
Família: Cuscutaceas
Características: Planta parasita de caule avermelhado
e flores esbranquiçadas ou rosadas. Não tem folhas, formando
um emaranhado de finos caules em volta da planta que parasita.
Dicas de Cultivo: Comum nos montes de toda a Europa
e em regiões montanhosas da Américal.
Outros Nomes: Cipó-chumbo, cuscuta; Port.: cuscuta, linho-de-cuco,
linho-de-raposa; Esp.: cuscuta, epítimo; Fr.: cuscute;
Ing.: greater dodder.
Princípio ativo: Resinas, taninos, glicosídeo (cuscutina) e
goma.
Propriedades: Laxante, colagogo, cicatrizante, anti-séptica
e diurético.
Indicações: Para uso Interno: faz-se um infusão 30g
da planta litro de água (2 xíc./dia), para combater cálculos
biliares ou transtornos no esvaziamento da vesícula. Externamente em
forma de cataplasma, dá bons resultados em caso de úlceras varicosas
e feridas infectadas ou de cicatrização lenta..
Toxicologia:
Retorna
EPILÓBIO Epilobium angustifolium L.
Partes usadas: flores e raiz seca
Família: Enoteráceas
Características: Planta de caule rígido, que pode atingir
até 100 cm de altura. Suas flores têm 4 pétalas e 4 sépalas de cor-de-rosa
ou púrpura.
Dicas de Cultivo: Cresce nos bosques frios de montas da
Europa e Asia.
Outros Nomes: Port.: epilóbio;
Esp: epilóbio, laurel de San Antonio; Fr.: epilobe;
Ing.: willowherb.
Princípio ativo: Mucilagens, taninos e pectina.
Propriedades: Adstringente, emoliente, antiinflamatório.
Indicações: Combate diarréias, gastrenterites e inflamações
da mucosa digestiva. Aplicada em bochechos e gargarejos tem efeito
antiinflamatório.
Toxicologia:
Retorna
EQUINÁCEA Echinaceae
angustifolia D.C.
Partes usadas: Raiz
Família: Compostas
Características: Origináda da América do Norte, possui
caule oco e folhas alongadas, estreitas e cobertas de pelos. Suas flores,
corde malva, são muito vistosas.
Dicas de Cultivo: Cresce nas planícies e margens arenosas
dos rios. Na Europa Central é cultivada como planta medicinal.
Outros Nomes: Portugal: equinácea; Esp.: equinácea;
Fr.: rudbeckie à feuilles étroites; Ing.: echinacea,
purple coneflower. Sinomínia cientifica - Echinacea pallida
Nutt.
Princípio ativo: Óleos essenciais, terpenos, glicosídeos
(equinacósido), dentre outros.
Propriedades: Imunoestimulante (aumenta os mecanismos de defesa,
tanto da imunidade humoral quanto da imunidade celular), antiinflamatória,
antitóxica, antibiótica e antiviral, anticancerosa.
Indicações: O uso da equinácea dá muito bons resultados
na correção da leucopenia (diminuição de
leucócitos) e da diminuição das defesas após
a aplicação de radioterapia ou de quimioterapia como
tratamento do câncer. Combate a sinutite, amigdalite e infeções
respiratórias agudas e crônicas. Por sua ação
antiinfeciosa, cicatrizante e regeneradora dos tecidos, aplica-se nos
abcessos, feridas ou queimaduras infectadas, foliculite, úlceras
da pele incluindo as varicosas, psoráse, dermatoses e eczemas
(preparados farmaceuticos, loções, pomadas e cremes)
Toxicologia:
Retorna
ERVA-ALHEIRA Alliaria oficinalis Andrz.
Partes usadas: Toda a planta fresca sem a raiz
Família: Cruciferas
Características: Herbácia de aspecto semelhante ao da mostarda, de 30 a 90 cm de altura, de flores brancas que se agrupam em um cacho terminal. É altamente recomendado utilizar a planta fresca, logo após a colheita, pois perde suas propriedades medicinais quando seca.
Dicas de Cultivo: Cresce nos bosques frios e montanhas da
Europa. Cresce frequentemente nas beiras dos caminhos e em locais sombrios.
Outros Nomes: Aliária Port.: Erva-alheira; Erva-dos-alhos, aliária ;
Esp: aliaria, hierba del ajo; Fr.: alliaire officinale;
Ing.: hedge garlic.
Princípio ativo: Glicosídeos sulfurados, sinigrina e óleos essenciais.
Propriedades: Diurética, hipotensora, estimulante, anti-séptica, revitalizante, desinfetante, cicatrizante.
Indicações: A melhor forma de se aproveitar a aliária é utilizando o suco fresco da planta: tritura-la e espremê-la em um pano de algodão ou centrifuga-la. Tomar duas colheradas de suco depois de cada refeição. Esse mesmo suco é utilizado em compressas para tratamento de feridas renitentes e úlceras de pele. É recomendada aos obesos, artríticos e hipertensos.
Toxicologia:
Retorna
ERVA-DOCE Pimpinella
anisum L
Partes usadas: Sementes, folhas e bulbos
Família: Umbelíferas
Características: Origináda no Egito, possui caule estriado, folhas
inferiores lobadas, as demais multi-fendidas; inflorescência em umbela
de flores alvacentas e pubescestes.
Dicas de Cultivo: Adapta-se bem a solos leves e bem drenados e
luminosidade plena. Não tolera geadas, chuvas e ventos fortes.
Propaga-se por estaquia ou semente plantadas diretamente no solo.
Outros Nomes: Anis. Esp.: anís, matalahuga, hierba dulce;
Fr.: anis [vert], petit anis; Ing.: anise.
Princípio ativo: Anetol, colina, anisulmina, metilchavicol, estragol
e ácido anísico.
Propriedades: Digestiva, diurética, sudorífica, carminativa e expectorante.
Indicações: O infuso das sementes facilita a digestão, alivia flatulência
e cólicas intestinais, acalma excitação nervosa e insônia.
Toxicologia:
Retorna
ERVA-MATE Illex paraguayensis
Partes usadas: Folhas
Família: Aquifoliaceae
Características: Arbusto que pode atingir ate 6 m de altura,
de folhas ovaladas, perenes, coriáceas de de cor verde pardacenta.
Seus frutos são miúdas bagas vermelhas que possuem quatro
sementes.
Dicas de Cultivo: Planta nativa do Brasil, adapta-se em climas
tropicais e subtropicais, em especial nos estados da região sul
do Brasil.
Outros Nomes: A erva-mate é conhecida popularmente também
como mate, chá-mate, chá-do-paraguai, chá-dos-jesuítas,
chá-das-missões, mate-do-paraguai, chá-argentino,
chá-do-brasil, congonha, congonha-das-missões, congonheira,
erva, mate-legítimo, mate-verdadeiro, tereré.
Princípio ativo: Cafeína, teofilina e teobromina que são
três alcalóides, estreitamente relacionados, e são
os compostos mais interessantes sob o ponto de vista terapêutico.
O teor de cafeína na erva atinge em média 1,60% enquanto
que nas infusões o valor médio é de 1,10%. Também
contém taninos e ácido clorogênico.
Propriedades: Estimulante, antisséptica, diurética,
digestiva, laxativa, sudorífera e cicatrizante.
Indicações: Em uso externo, aplica-se a erva-mate em compressas
embebidas na infusão de 20 a 40g de folhas por litro de água,
por sua ação antisséptica e cicatrizante. Não
se deve ingerir mais de 3 xícaras por dia.
Toxicologia: Seu
consumo habitual produz dependência, assim como efeitos tóxicos
sobre o sistema nervoso. As gestantes não deverão tomar
mais do que uma xícara por dia, pois há riscos de causar
danos ao feto, diminuindo seu crescimento, além de passar a
cafeína para o leite. O chimarrão quente tem sido associado
ao câncer de boca e do estômago.
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ERVA-MOURA Chenopodium ambrosioides L
Partes usadas: Folhas
Família: Solanaceas.
Características: Herbácea de flores erectas, com a corola branca ou levemente azulada (6 a 10 cm de comprimento), de lóbulos curtos, repentinamente acuminados. Suas folhas tem pecíolo, ovado-acuminadas, sinuado-dentadas; planta de 2 a 10 dm, grossa, ramoso-dicotómica, verde, glabra, virosa (venenosa).
Dicas de Cultivo: Adapta-se a qualquer tipo de solo. Habita hortas, vinhas, pomares, terrenos frescos, margens dos campos.
Outros Nomes: Arrebenta-cavalo, Maria-preta, Maria-pretinha, Pimenta-de-galinha.
Princípio ativo: Alcalóides
Propriedades: Depurativa, diurética e emoliente.
Indicações: É usada como medicamento em nevralgias, inflamações e queimaduras.
Toxicologia: Planta tóxicas.
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ERVA
DE SANTA MARIA Chenopodium ambrosioides L
Partes usadas: Toda a planta.
Família: Chenopodiáceas.
Características: Herbácea anual, de raízes oblongas, brancas e
com interior amarelo de folhas lanceoladas, pequenas e dentadas. Suas
flores são pequenas e brancas, ou esverdeadas. seus frutos são secos,
pequenos e possuem numerosas sementes negras. É também conhecida como Mastruço, ambrósia, anserina, chá-do-méxico, mastruz, matruz, MENTRUZ,
mentraz e quenopódio e erva-formigueira.
Dicas de Cultivo: Adapta-se a qualquer tipo de solo bem drenado
e com luminosidade plena. Planta-se através de sementes ou estacas,
em sementeira na época das chuvas, ao espaçamentod e 0,4
x 0,8m.
Outros Nomes: erva-formigueira, ambrósia-do-méxico,
chá-do-méxico, apaxote, pacote, matri, mentreí. Port.:
quenopódi, lombrigueira; Esp.: paxote, quenopodio, hierba sagrada;
Fr.: chénopode [ansérine]; Ing.: mexican tea. Sinomínia
cientifica: Chenopodium anthelminticum L.
Princípio ativo: Esteróides, saponinas, terpenos e ascaridol dentre
outros.
Propriedades: É tônico estomacal, carminativa, anti-helmíntica
e vermífuga, diurético, cicatrizante, antireumático
Indicações: Folhas e sementes: dispepsia, flatulência, afecções
hepáticas, astenia e afecções pulmonares: Sumidades florais, folhas e
sementes: anti-helmíntica. Para uso externo é cicatrizante e usado como
repelente de pulgas e carrapatos (folhas e sementes).
Toxicologia: Planta tóxica, podendo provocar aborto. Quantidades
excessiva pode ser fatal. Não utilizar sem acompanhamento médico. Não
exceder às doses indicadas.
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ERVA-TOSTÃO Boerhavia hirsuta
Partes usadas: Folhas, raiz e sementes
Família: Nictagináceas
Características: Planta que cresce até 70 cm de altura, de folhas quase redondas, opostas e brancas, dispostas em panículas. Seus frutos são parecidos com os da erva-doce, porém são bem maiores, verdes e pegajosos. Sua raiz é roxa por fora e branca por dentro.
Dicas de Cultivo: Nativa do Brasil, é uma planta rasteira.
Outros Nomes: Agarra-pinto, amarra-pinto, pega-pinto, tangaraca, bredo-de-porco.
Princípio ativo: Ácidos, lipídeos dentre outros.
Propriedades: Diurética, colagoga, digestiva, diurética, peitoral, antiblenorrágica, febrífuga, anti-inflamatória e anti-albuminúrica.
Indicações: Utilizada para combater anúria, cistite, congestão do fígado, hidropisia, icterícia, nefrite, hepatite, uretrite, blenorragia, leucorréia, dispepsia e albuminúria. Utiliza-se 20 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xicaras/dia.
Toxicologia: Em doses elevadas pode se tornar tóxica .
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ERVILHA Pisum sativum
Partes usadas: Grãos
Família: Fabaceae
Características: Trepadeira leguminosa de folhas compostas terminadas em gravinhas, originária da Ásia Ocidental,e, forma uma proteína completa quando combinadas com grãos. Suas flores são gâmicas, hermafroditas, de caracteres bem distintos, de ciclo de vida curto e de fácil cultivo. Existem mais de duzentas variedades.
Dicas de Cultivo: Prefere terrenos sílico-argilosos arejados, férteis, permeáveis e com fraca acidez.
Outros Nomes:
Princípio ativo: Vitaminas A e C, tiamina, riboflavina e potássio. É rica em pectina e outras fibras.
Propriedades: Vitaminizante, mineralizante, energética, nutritiva e tônica.
Indicações: Utilizada para combater a desnutrição, cozida como alimento.
Toxicologia:
Retorna
ESCOVINHA Centaurea cyanus L.
Partes usadas: flores
Família: Compostas
Características: Planta de caule fino de flores compostas
de um azul intenso. Suas volhas são muito finas e cobertas por um
suave veludo.
Dicas de Cultivo: Crescem nos campos de cereais de toda a
Europa.
Outros Nomes: Centauria, centáurea-azul, cinerária; Port.: fidalguinhos,
saudades, ambretas; Esp.: aciano, azulejo, ojeras; Fr.: Bleuet; Ing.:
corn-flower.
Princípio ativo: Antocianinas, flavonoides, dentre outros.
Propriedades: Anti-séptica, antiinflamatória, aperitiva, eupéptica,
diurética.
Indicações: Uso interno: infusão de 20-30g de flores por litro
de água (1 xic. antes da refeição) facilita a digestão e tem um efeito
diurético. A água de escovinha obtida por decocto de 30 g de flores
por litro de água, aplicada em forma de compressas, combate conjuntivide,
blefarites, terçóis. Utiliza-se também sobre as pálpebras para reduzir
o aspecto cançado das mesmas.
Toxicologia:
Retorna
ESCOLOPÊNDRIO Phyllitis scolopendrium Newm.
Partes usadas: folhas dos fetos
Família: Polipodiáceas
Características: Feto vivaz com frondes (folhas dos fetos)
individas de cor verde brilhante, alongadas e terminadas em ponta.
Dicas de Cultivo: Habita terrenos calcários, muros e rochas
sombrias da Europa e metade do continente americano..
Outros Nomes: Lingua-cervina, lingua-de-veado;
Port.: Lingua-cervina, escolopendra, lingua-de-boi;
Esp: lengua de ciervo, hierba de la sangre; Fr.: langue de cerf; Ing.:
hartstongue.
Princípio ativo: Mucilagens, taninos, açúcares e vitamina C.
Propriedades: Emoliente, adstringente, expectorante, hemostática,
antiinflamatória, vulnerária e cicatrizante.
Indicações: Utilizado para obter ação antiinflamatória sobre
as mucosas e a pele. è expectorante, sendo usada em bronquites e catarros
e também em gastrite e colite para proteger e desinflamar a mucosa
digestiva (decoção). É usada, também, para combater a hipertensão.
Externamente é usada como antiinflamatória e suavizante sobre a pele,
e para o tratamento das contusões e hematomas (compressas).
Toxicologia:
Retorna
ESPINAFRE Tetragonia expansa
Partes usadas: folhas.
Família: Aizoáceas
Características: Planta anual cujas folhas constituem ótimo alimento.
Dicas de Cultivo: O plantio é direto durante todo o ano.
O espaçamento entre mudas deve ser de
Outros Nomes:
Princípio ativo: Rica fonte de ferro e caroteno, além de vitaminas
do complexo B.
Propriedades: Tônico, diurético, laxante, oxidante, cardiotônico,
remineralizante, calmante e emoliente.
Indicações: Indicada para casos de anemias e pressão arterial alta.
Toxicologia:
Retorna
ESPINHEIRA-SANTA Maytenus Aquifolia
Partes usadas: folhas.
Família: Celastráceas
Características: Planta arbórea de caule lenhoso e esgalhado, folhas
lanceoladas e dentadas de frutos capsulares e achatados. É também conhecida
como cancerosa, cancrosa, espinho-de-deus, maiteno, salva-vidas.
Dicas de Cultivo: Árvore perene que se adapta aos solos
bem drenados e ricos em matéria orgânica. É geralmente
encontrada em locais sombreados à luminosidade plena ou meia-sombra.
O plantio é feito na estação das chuvas, com sementes
ou mudas, respeitando o espaçamento de 3 x 3m.
Outros Nomes:
Princípio ativo: Taninos e óleo essencial.
Propriedades: Cicatrizante, diurética, anti-séptica e analgésica
Indicações: o chá das folhas possui poder cicatrizante e
analgésico. É empregado no tratamento das afecções
do aparelho digestivo e para cicatrizar feridas. O chá alivia a dor e
apressa a cicatrização das úlceras estomacais e do
duodeno. Atua aliviando a acidez do estômago e os gases intestinais.
Toxicologia:
Retorna
ESTRAGÃO Artemísia dracunculus L
Partes usadas: Folhas e flores.
Família: Compostas
Características: Planta aromática de folhas lanceoladas e flores
amareladas, que se agrupam em capítulos esféricos e pequenos.
Dicas de Cultivo: Desenvolve-se em solos férteis, permeáveis,
bem drenados com luminosidade plena. O plantio é feito através
de divisão de moitas da planta adulta no espaçamento de
0,15 x 0,50m entre cada planta.
Outros Nomes: Esp.: estragón,
dragoncillo, [hierba] vinagrega; Fr.: estragon; Ing.: tarragon, estragon.
Princípio ativo: Toda planta contém 1 óleo essencial rico em estragol.
Propriedades: É aperitiva digestiva, carminativa, antiséptica do
tubo digestivo, vermífuga e emenagoga.
Indicações: É indicada em casos de inapetência, digestão lenta
ou difícil, flatulência, fermentação e parasitos intestinais. É tempero
muito usado na culinária.
Toxicologia: O uso da essência em demasia, produz forte excitação
do sistema nervoso.
Retorna
ESTRONDO Tagetes minuta
Partes usadas: folhas
Família: Asteraceae
Características: Planta Originária do México e da América do Sul, é agora plantada na Europa, África, Ásia e América do Norte. O óleo essencial é produzido maioritariamente em França, na Argentina, no Egipto e na África do Sul.
Dicas de Cultivo: Cresce nos estados da região norte. São boas repelentes de insetos e nematóides (no solo). Reproduz-se por sementes.
Outros Nomes: Cravo-de-defunto, coari-bravo, alfinete-do-mato, voadeira, rosa-de-lobo. Port.: cravo-túnico; Esp: o; Fr.: ; Ing.: .
Princípio ativo: óleos essenciais dentre outros.
Propriedades: Anti-reumática, vermífuga, emenagoga, aperiente, laxante, sudorífica, béquica, antiespasmódica, eupéptica.
Indicações: Combate distúrbios menstruais, reumatismo, cólicas intestinais, verminose, gripes, resfriados, bronquites e tosses.
Toxicologia: Manter afastado das crianças. Utilizar apenas para os fins indicados.
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ESPIRULINA Spirulina maxima (Set.-Gard.) Geitler
Partes usadas: Toda a alga
Família: Cianoficeas
Características: Alga unicelular microscópica de forma de espiral medindo enre 0,1 a 0,3 mm.
Dicas de Cultivo: Cresce espontaneamente em lagosde águas alcalinas no México, Japão, Tailândia e África. Da filtragem da água dos lagos (pulverização e dessecação a 70°C) onde é criada, obtêm-se esta alga em forma habitual de consumo com a qual se elaboram capsulas ou outros preparados. Os astecas e outros povos vizinhos utilizavam-na através por secagem ao sol.
Outros Nomes: Port.: espirulina; Esp.: [alga] espirulina; Fr.: spiruline; Ing.: spirulin.
Princípio ativo: Rica fonte bicabornato de sódio, magnésio, potássio, selênio, aminoácidos essenciais, lipídios, glicídeos, vitaminas dentre outros.
Propriedades: Nutritiva, convalescente, tonificante, revitalizante.
Indicações: Indicada para casos de anemias, arteriosclerose, pressão arterial alta, regimes de emagrecimento, hepatite, diabetes, pancreatite. É tonificante e revitalizante geral do organismo.
Toxicologia:
Retorna
ESTAQUE Stachys silvatica L
Partes usadas: sumidades florais
Família: labiadas
Características: Planta de caule e folhas (semelhantes à urtiga),
se encontram revestidas de fina penugem. Suas flores são de cor púrpura
e apresentam
dois
lábios.
Dicas de Cultivo: Habita os bosques úmidos de toda a Europa.
Outros Nomes: Port.: estaque, betónica; Esp.: ortiga hedionda,
ortiga fétida, estaquis, betónica hedionda; Fr.: stachys, épiaire.
Princípio ativo: Óleo
essencial dentre outros.
Propriedades: Antiespasmódica, sedativa e emenagoga.
Indicações: Regulariza os transtornos da menopausa e corrige
as regras irregulares ou dolorosas. A infusão com 20-30 gr de sumidades
floridas em 1 litro de água, da qual se tomam 2-3 xícaras/dia (1 semana
antes da menstruação).
Toxicologia: -
Retorna
ESTÉVIA Stevia rebaudiana
Partes usadas: Folhas
Família: Compostas
Características: Nativa do Paraguai, ostenta folhas membranosas, ovaladas, oblongas e obtusas com tomentos na face inferior. Suas flores (pálidas) agrupam-se em capítulos.
Dicas de Cultivo: Propaga-se por sementes de Maio a Junho. É cultivada nas regiões fronteiriças ao Paraguai, aparece também em Minas Gerais, Mato Grosso e S.Paulo.
Outros Nomes: Conhecida popularmente por planta-doce, folha-doce, erva-doce.
Princípio ativo: Óleo essencial, esteviosídeo e oligosídeo, cariofileno e vários glicosídeos flavônicos, dentre outros.
Propriedades: Calmante, depurativo, cardiotônica.
Indicações: É util no tratamento de diabetes e obesidade, devido à baixa quantidade de calorias presentes na sua composição. Estimula as funções digestivas e favorece a eliminação de toxinas. Atua como calmante, agindo no sistema nervoso. Combate pressão alta, insônia, depressão e fadiga cerebral.
Toxicologia:
Retorna
EUCALIPTO Eucaliptus globulus
Partes usadas: Folhas e flores.
Família: Mirtráceas
Características: Árvore perene de grandes folhas lanceoladas e
coriáceas, flores amareladas e frutos (bagas) duros e perfumados.
Dicas de Cultivo: O plantio é feito em sementeiras o ano
todo. Adapta-se a qualquer tipo de solo, preferindo luminosidade plena.
O espaçamento entre cada muda deve ser de 1,5 x 1,5.
Outros Nomes: Árvore-da-febre,
gomeiro azul. Port.: eucalipto, calipse, calipes; Esp.:
eucalipto [azul] eucalipto blanco, ocalo; Fr.: eucalyptus; Ing.: eucalyptus,
blue gum tree.
Princípio ativo: Terpenos, canfeno, limoneno, mirtenol, borneol,
pinocarveol, flavonóides, cetonas, aldeídos e taninos.
Propriedades: antissépticas, expectorante, antiasmática,
anti-inflamatórias, desinfetantes.
Indicações: Torna-se extremamente útil nos tratamentos que
exijam banhos de assento, de tronco, locais, etc. O óleo de eucalipto
é curativo nas gripes
e resfriados com tosse. Por serem voláteis, suas propriedades
podem atuar nos pulmões, faringe e amígdalas. Para esse
fim, recomendam-se 3 gotinhas do óleo de eucalipto em uma colher
de mel, aquecido como xarope. O chá de suas folhas ainda pode ser
usado para emplastos, vapores e inalações.
Toxicologia: Não ultrapassar as doses indicadas por via interna.
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EUPATÓRIO Agrimonia
eupatoria L
Partes usadas: Folhas e flores.
Família: Rosáceas
Características: Planta herbácea que pode atingir de 40 a
60cm de altura, de caules eretos em cima do qual se dispõem ramalhete
as suas flores amarelas. As sementes dos frutos estão cheias de ganchinhos
que aderem à roupa de quem passa e ao pêlo dos animais.
Dicas de Cultivo: Prefere os cercados, margens de bosques e
ribanceiras em climas temperados. No Brasil, é cultivada como planta
ornamental. É encontrada também
na Europa e sul do continente americano.
Outros Nomes: agrimônia, chá-do-norte, eupatório-dos-gregos. Port.: eupatória, agrimonia, eupatório-dos-gregos, erva-dos-gregos,
erva-hepática; Esp.: agrimonia [común], hierba de San Guillermo; Fr.: aigremoine [eupatoire] herbe de Saint-Guillaume; Ing.: [common] agrimony.
Princípio ativo: Flavonóides, óleos essenciais e taninos.
Propriedades: adstringentes, antidiarréico, vermífugo, diurético.
Indicações: Uso interno- infusão ou decocto com 20 ou 30g de
flores e folhas por litro dágua pode ser usado no combate a diarréia,
e verminose. Uso externo- Para aliviar úlcerações bucais e da gargante
(faringite) aplica-se em bochechos com decocto concentrado (100 g por
litro), fervendo até reduzir a 1/3 do volume da água. Como
cicatrizante em feridas renitentes, chagas e úlceras varicosas das
pernas, aplicam-se compressas embebidas em decocção de agrimônia sobre
a zona afetada, as feridas secam, facilitando sua cicatrização.
Toxicologia:
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