LABAÇA Rumex
patientia L
Partes usadas: Folhas e raizes secas.
Família: Poligonaceae
Características: Planta vivaz cujo caule e as grandes
folhas têm as nervuras avermelhadas. Tem cheiro acre e sabor
amargo.
Dicas de Cultivo: Originária da Europa, é encontrada nas margens
dos caminhos e terrenos sombrios.
Outros
Nomes: Paciência; Port.: paciência-dos-jardins; Esp.: romanza,
acedera vejigosa; Fr.: patience [commune]; Ing.: sorrel, patience
dock
Princípio ativo: Ferro, fósforo, taninos, glicosídeos.
Propriedades: Laxante, antianêmico, depurativo, diurético
e cicatrizante.
Indicações: Indicado nos casos de prisão de ventre rebelde,
nas curas depurativas, nos eczemas, na atonia do aparelho digestivo
e anemias por falta de ferro.
Toxicologia:
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LAMINÁRIA Laminária japonica
Partes usadas: toda a planta
Família: Feófitas
Características: É um gênero de Alga marinha, ou alga parda (também conhecida com alga marrom), que contém mais de 20 espécies. Pode atingir até 2,5m.
Dicas de Cultivo: É a alga mais consumida em todo o mundo. A sua recolha é realizada em Maio, pelo que na Galiza é também denominada folla de mayo.
Outros Nomes: Alga kombu.
Princípio ativo: Proteínas, gorduras, fibras, cálcio, magnésio, fósforo, ferro, iodo.
Propriedades: Nutritiva e muito usada contra problemas degenerativos.
Indicações:Essa alga é utilizada também para dilatar o colo do útero quando a indução de gravidez é necessário. Serve para absorver umidade e, em seguida, expandir-se, posteriormente expandir o colo do útero. Combina muito bem com cereais tais como arroz, massa, hamburguers vegetais e pode ser usada em pó para o fabrico de massas e pão. A água da cozedura pode também ser utilizada para a confecção de pratos variados. Pode ser ainda tomada em chá, ou em aplicações externas.
Toxicologia:
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LARANJEIRA Citrus
aurantium L
Partes usadas: Folhas, flores e frutos.
Família: Rutáceas
Características: Originária da Ásia Central, no Brasil
cultivam-se muitas variedades, em diversas regiões. Árvore
de ramos espinhosos, que atinge de 2 a 5 m de altura. As folhas são
perenes, têm um pecíolo alado em forma de pequeno coração.
As flores são brancas e dispostas nas axilas das folhas. Os frutos
são as conhecidas laranjas.
Dicas de Cultivo: Vegeta e produz satisfatoriamente em regiões
com as mais variadas condições ecológicas. Época
de plantio: período das chuvas, ou fora dele com irrigação.
Outros Nomes: Esp.: naranjo [agrio], naranjo dulce, naranjo de
la china; Fr.: oranger; Ing.: orange tree.
Princípio ativo: Essencias aromáticas, limoneno e linalol,
glicosídeos, flavonóides
Propriedades: Antiespasmódica, sedativa, tônico digestivo
e sedativo.
Indicações: Insônia, nervosismo, irritabilidade, enxaquecas,
dores de cabeça causadas por espasmos arteriais, transtornos digestivos,
palpitações cardíacas, desmaios e desfalecimentos.
Toxicologia: As pessoas que sofrem da vesícula biliar devem
evitar comer laranjas em jejum. Por sua ação colagoga, provocam
um esvaziamento brusco da vesícula, que pode causar ligeiros incômodos
abdominais, como peso no estômago ou sensação de distensão.
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LARANJEIRA-DO-MATO Mundia brasiliensis
Partes usadas: Raizes
Família: Poligáleas.
Características: Arbusto espinhoso, cheio de ramos; flores axilares, pedunculadas; fruto capsular com dois compartimentos comprimidos; e raiz amarela, muito amarga, cheirando a raiz de laranjeira.
Dicas de Cultivo: .
Outros Nomes: Quina-de-espinho, quina-peruana.
Princípio ativo:
Propriedades: Digestiva, estomáquica, eméticas.
Indicações:Indicada nas dores do estômago e dos intestinos; combate cólicas menstruais, gases, tonturas e vômitos.
Toxicologia:
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LAUROCERASO Prunus laurocerasus
Partes usadas: Folhas
Família: Rosáceas
Características: Originária da Europa é um arbusto de belo porte com tronco negro, liso e ramoso. As folhas são verde-brilhantes na parte superior e mais escuras na inferior, apresentam nervuras ordenadas e finas; flores pequenas, brancas, perfumadas, dispostas em ramalhetes; frutos azedos, em drupas ovóides, semelhantes a azeitonas pretas.
Dicas de Cultivo: .
Outros Nomes: Louro-cereja, loureiro-real e loureiro-inglês.
Princípio ativo: Glicosídeos cianogenéticos que liberam ácido cianídrico, substância muito tóxica.
Propriedades: Antiemético, sedativo e antiespasmódico.
Indicações: A Infusão de 20 gramas de folhas frescas para 1 litro de água é utilizada em caso de irritação da pele.
Toxicologia: planta tóxica.
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LENTILHA Lens esculenta
Partes usadas: sementes
Família: leguminosas
Características: Trepadeira anual de origem asiática é cultivada universalmente e possui folhas penadas, com folíolos minutos. Suas flores são papilionáceas, pequenas, alvacentas ou algo violáceas. Suas vagens são curtas, com uma ou duas sementes discóides altamente nutritivas e muito apreciadas como alimento. Apresenta também largo uso ornamental em vasos, jardineiras ou em cercaduras de canteiros.
Outros Nomes:
Dicas de Cultivo:Extremamente sensível à alta temperatura, cresce bem em solos pouco profundos, férteis e bem drenados..
Princípio ativo: Proteínas, carbohidratos e minerais dentre outros.
Propriedades: Vitaminizante, antianêmica, antidiarréica, antiinflamatória, nutriente, mineralizante, energética, neurotônica.
Indicações: É indicada nas anemias ferroprivas, desnutrição e convalescenças, através da ingesta de seus grãos cozidos como alimento. Combate enterites, enterocolites e gastroenterites através de chá por decocção 1 a 3 vezes ao dia. Seu uso externo, sob forma de cataplasma, combate parotidite epidêmica.
Toxicologia:
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LEVÍSTICO Levisticum officinale Koch
Partes usadas: Raizes (na primavera), folhas e sementes
(no outono)
Família: Umbelíferas
Características: Planta vivaz de caule robusco e oco,
de flores amareladas ou esverdeadas dispostas em umbelas terminais.
Outros Nomes: Port.: levístico; Esp.: levistico, apio de
monte; Fr.: livèche; Ing.: [European] lovage.
Dicas de Cultivo:Originária dos países do litoral mediterrâneo
ocidental, é cultivada em toda a Europa e algumas regiões da América.
Princípio ativo: Óleo essencial, cumarina, amido, tanino e
vitamina C.
Propriedades: Diurética, tônico digestivo, carminativo,
emenagoga.
Indicações: Facilita a digestão onde há escassez de suco gástrico
(suas raizes em pó, usadas como condimento). Suas sementes eliminam
os gases intestinais e aumentam o fluxo menstrual.
Toxicologia:
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LICHIA Litchi Chinensis
Partes usadas: Frutos.
Família: Sapindaceae
Características: Planta originária da China de folhas alternadas e compostas, atinge 10 a 12 metros de altura. Seu fruto é uma drupa de forma e tamanho variáveis, dependendo do cultivar; podendo ser redondo, oval ou cordiforme e atingir até 5 cm de comprimento por 4 cm de largura.
Outros Nomes: Esp.: lechia; Fr..: quenepe chinois; Ingl.: lichia; lychee, lichi lychee nut.
Dicas de Cultivo: É bastante exigente com relação ao clima, desenvolve-se bem, mas não produz satisfatoriamente em regiões tropicais, adaptando-se melhor em regiões onde o clima é frio e seco antes do florescimento e, no resto do ano quente e úmido. Prefere solos sílico-argilosos e argilo-silicosos, férteis, profundos. Prefere os solos ácidos. Não lhe convêm os solos calcários.
Princípio ativo: Ácidos, cálcio, carboidrato, fósforo, ferro, fibra, gordura, potássio, proteína, riboflavina, sódio, tiamina, vitamina C.
Propriedades: Diurética, antiescorbútica, antitérmico, antitussígena, nutritiva.
Indicações:
Toxicologia:
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LICOPÓDIO Lycopodium
clavatum
Partes usadas: Esporos secos.
Família: Lycopodiaceae
Características: Planta herbácea rastejante que atinge 1m
de comprimento, de folhas lanceoladas, dentadas.
Outros Nomes: licopódio-indígena,
pata-de-lobo.
Dicas de Cultivo:Prefere terrenos arenosos e úmidos.
Princípio ativo: Ácidos graxos, ácido málico, citrico, carboidratos,
alcaloides.
Propriedades: Diurética, antibacteriana, antiséptica,
antidiarréica.
Indicações: Externamente é usado para cura de ferimentos, úlceras
e escoriações. Seu uso interno é indicado em casos de diarréia.
Toxicologia:
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LILÁS Syringa vulgaris L.
Partes usadas: Folhas, frutos e casca
Família: Oleaceae
Características: Cultivada como planta ornamental, é um
arbusto florido que pode atingir de 1 a 5 m de altura. Suas flores
estão reunidas em ramalhetes muito vistosos de aroma intenso.
Outros Nomes: Lilaseiro; Port.: lilás, lilaseiro; Esp.:
lilo, lila; Fr.: lilas; Ing.: lilac.
Dicas de Cultivo: Originária do Irã e da Turquia, é encontrada
em diversas zonas de clima temperado da América e da Europa.
Princípio ativo: Glicosídeos e uma substância amarga (siringopicrina).
Propriedades: Tônico estomacal, digestivo, aperitivo, adstringente,
febrífugo, sudorífico, anti-reumático.
Indicações: É recomendado no combate às digestões difíceis
e flatulência intestinal. Sua casca é recomendada em gripes ou afecções
febris. Combate também a gota como antiinflamatório atraves da infusão
de 30 de folhas, casca ou frutos em um litro d´água. Toma-se 3 xícaras
diárias adoçadas com mel.
Toxicologia:
Retorna
LINGUA-DE-CÃO Cynoglossum officinalis L.
Partes usadas: Rais e folhas secas
Família: Boraginaceae
Características: Planta de folhas verdes acinzentadas, compridas,
brandas e cobertas de pêlo. Suas flores são vermelhas quase vinho
e exalam um cheiro desagradável. Atinge de 30 - 80 cm.
Outros Nomes: cinoglosso; Port.: cinoglossa, lingua-de-cão;
Esp.: cinoglosa; Fr.: cynoglosse [officinale]; Ing.: Hound's
Tongue
Dicas de Cultivo: É encontrada na Europa e naturalizada
nas regiões temperadas do continente americano, embora pouco
frequente.
Princípio ativo: Alcalóides (cinoglossina), Glicosídeo
tóxico (consolidina), principio amargo (cinoglossidina), mucina,
alantoína e taninos.
Propriedades: Adstringente e cicatrizante.
Indicações: Cataplasma com folhas esmagadas, aplicadas sobre
a pele afetada por meia hora ou compressas com o suco fresco da
planta ou decocção da raiz, promove a cicatrização em casos de
rachaduras cutâneas, queimaduras, úlceras persistentes e feridas
de dificil cicatrização.
Toxicologia: desaconselha-se o uso interno por ser nociva
ao fígado.
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LINGUA-DE-VACA Chaptalia nutans
Partes usadas: Sumidades florais e raizes
Família: Asteraceáceas
Características Herbácea brasileira que habita grmados, pastagens e terrenos baldios. Suas folhas são grandes ovaladas e ásperas. Sua inflorescência em espiga e suas flores brancas.
Dicas de Cultivo: Reproduz-se por sementes.
Outros Nomes: Fumo-do-mato, sanguineira, erva-de-sangue, lingua-de-vaca-miúda, chamama. A Coronilla stipuladissima, é também conhecida como fumo-do-mato, porém é diferente desta.
Princípio ativo: ácido parassórbico, glicosídeos, lactonas dentre outros.
Propriedades: Diurética, emenagoga, béquica, tônica, desobstruente, anti-herpética.
Indicações: Indicada para afecções da pele em geral, das vias urinárias, catarros pulmonares, tosses, distúrbios menstruais, o decocto do chá de sua folha. Combate também tumores linfáticos, úlceras crônicas. Para combater a prisão de ventre e febre, é usado o chá de suas raízes por decocção.
Toxicologia:
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LIMOEIRO Citrus limon (L.) Burm.
Partes usadas: Folhas e frutos.
Família: Rutáceas
Características: Árvore de médio porte, de folhas perenes, verdes
e brilhantes; suas flores são róseas na parte externas e brancas internamente.
Seus frutos são globosos, com casca de coloração amarela. Também conhecido
como limão-galego, limão, limão-verdadeiro.
Dicas de Cultivo: É plantado no período das chuvas,
ou fora dele, com irrigação. Vegeta e produz satisfatoriamente
em regiões com as mais variadas condições ecológicas.
Outros Nomes: limão, limão-verdadeiro, limão-azêdo, limão-galego,
limão-doce. Port.: limoeiro, limoeiro-azedo; Esp.: limonero, limón;
Fr.: citronnier; Ing.: lemon tree. Sinominia cientifica: Citrus limonum
Risso., Citros medica var. limon L.
Princípio ativo: Pectina, limonina, felandrina e hidrocarbonetos
terpênicos, dentre outros.
Propriedades: Sedativo, antiespasmódico, sudorífico, vermífugo,
antiescorbútico, alcalinizante, depurativo e tônico digestivo.
Indicações: Combate dores reumáticas, diarréias, astenia, dispepsia,
escorbuto, hipertensão arterial, aterosclerose, afecções das vias biliares.
Para uso externo é anti-séptico.
Toxicologia: Em doses elevadas é convulsiva, provoca tremores,
delírio e vertigens.
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LINHO Linum usitatissimum L
Partes usadas: Sementes
Família: Lináceas
Características Herbácea de 40 a 80 cm de caule ereto, folhas alongadas
e estreitas. Suas flores são azul-clara e seu fruto é uma cápsula globulosa
com 10 sementes.
Dicas de Cultivo: É plantado em meados de março-fins
de abril.
Outros Nomes: Linhaça. port.: linho, linho-da-terra, linho-do-inverno, linho-galego,
linho-mourisco; Esp.: lino, linera, linavera, lino crepitante; Fr.: lin;
Ing.: flax. Sinomínia cientifica: Linum humile Miller, Linum hmile
Planch., Linum crepitans (Boenn) Dum.
Princípio ativo: Mucilagens e pectina.
Propriedades: Antioxidante, anticancerígeno, laxante e emoliente.
Indicações: Para prisão de ventre crônica, gastrite, úlcera duodenal,
inflamações inflamatórias e urinárias. Auxilia no equilíbrio hormonal, amenizando distúrbios causados pela TPM e menopausa..
Toxicologia: O óleo contido na farinha de linhaça cria ranço muito
rapidamente, provocando irritação da pele. Use sempre farinha recente
para preparar cataplasmas.
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LIRIO-BRANCO Lilium candidum
Partes usadas: Sumidades florais e raizes
Família: liliáceas
Características Herbácea originaria da Europa, de folhas lanceoladas e largas, de bulbo ovóide, escamoso, branco-esverdeado, de flores brancas aromáticas, campanuladas grandes; colmo até um metro de altura. É originária da Síria. Suas flores grandes uma ou mais, terminais muito perfumadas , com pétalas recurvadas para baixo, brancas, cor-de-rosa pontilhadas de vermelho, além de outras tonalidades, formando cultivares denominados genericamente de "lírios orientais".
Dicas de Cultivo: Preferem solo ligeiramente úmido e luz direta do sol. Os bulbos devem ser plantados logo depois de desenterrados.
Outros Nomes: Assune-branca, açucena, lírio-dos-poetas, palma-de-são-josé, flor-da-imperatriz, lírio-branco e copo-de-leite. Port.: açucena, cajado-de-são-josé; Esp.: azucena[blanca]; Fr.: lis [blanch]; Ing.: [madona] lilly.
Princípio ativo: Óleo essencial.
Propriedades: Cicatrizante, anti-séptico, emoliente.
Indicações: Indicada para dores de cabeça, ouvido e afecções dos olhos, contusões, reumatismos e como expectorante. Macere as flores com azeite e aplique em forma de cataplasma. O óleo combate queimaduras, gretas dos mamilos e eczemas. Seu bulbo cozido e esmagados, em forma de cataplasma, é usado para amadurecer abcessos e furúnculos.
Toxicologia:
Retorna
LOBEIRA Solanum lycocarpum
Partes usadas: Toda a planta.
Família: Solanaceae
Características: Arbusto que habita estados do Norte, Centro-Oeste e Sudeste muito frequente em pastagens. Seus frutos são amarelos, quando maduros, com a polpa amarelada e numerosas sementes. É originária do Brasil, podendo chegar a 3m de altura.
Dicas de Cultivo: É encontrada nas margens
dos caminhos e terrenos baldios e beira de estradas.
Outros
Nomes: Fruto-do-lobo, jurubebão, baba-de-boi, loba.
Princípio ativo: Ferro, fósforo, taninos, glicosídeos.
Propriedades: Hipoglicemiante, diurética, calmante, antiespasmódica, antiepiléptica, antiofídica.
Indicações: Uso interno - Suas raízes combatem a hepatite, hemorróidas internasIndicado nos casos de prisão de ventre rebelde,
nas curas depurativas, nos eczemas, na atonia do aparelho digestivo
e anemias por falta de ferro.
Toxicologia:
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LOENDRO Nerium oleander L
Partes usadas: Flores.
Família: Apocynaceae
Características: Planta arbustiva que atinge até 2m
de altura, produz caule e ramos lenhosos com folhas esguias,
verde acinzentadas. Floresce no verão ou no início
do outono, suas flores são presas a cachos que nascem
nas pontas dos ramos e o colorido varia em tons de rosa, amarelo,
vermelho e branco.
Dicas de Cultivo: Abundante nos países mediterrâneos.
É cultivada como planta ornamental em toda a Europa e América,
é também, comum no Brasil.
Outros Nomes: flor-de-são-josé,
liz-das-lagoas, oleander, loandro-da-india, cevadilha, loureiro-rosa,
espirradeira; Port.: cevadilha;
Esp.: adelfa; Fr.: laurier rose; Ing.:
oleander
Princípio ativo: Taninos, flavonoides, glicosídeos
cianogênicos;
alcalóides; estrofantina, de ação paralisante
sobre o coração.
Propriedades: cicatrizante.
Indicações: É indicada somente para uso externo (cataplasma
ou pomada) no tratamento da sarna onde é aplicado sobre a zona
da pele afetada. .
Toxicologia: Planta altamente tóxica contra-indicada para
uso interno.
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LOSNA Artemisia
abisinthium L - ver Artemisia.
Partes usadas: Folhas e pequenos capítulos florais.
Família: Compostas
Características: Planta que alcança de 40 a 80 cm de altura,
de flores amarelas agrupadas em pequenos capítulos.
Dicas de Cultivo: É abundante em vales e terrenos secos.
Outros Nomes: Também conhecida como absinto, absíntio, erva-dos-vermes,
losna-maior, absíntio-comum. Port.: grande-losna, sintro, citronela-maior; Esp.: ajenjo, ajenjo común, absintio, artemisa [amarga]; Fr.:
absinthe; Ing.: wormwood.
Princípio ativo: Princípios amargos (absintina), 1 óleo essencial,
sais minerais e taninos.
Propriedades: Vermífuga, digestiva e emenagoga, tônico gástrico
e vermífugo.
Indicações: dispepsia, insuficiência hepática, regras irregulares
e dolorosas.
Toxicologia: Em doses elevadas é convulsiva, provoca tremores,
delírio e vertigens.
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LOURO Laurus nobilis
Partes usadas: Folhas e frutos
Família: Lauráceas
Características Árvore de folha perene, lanceoladas, brilhantes
na face superior e fosca na inferior. Suas flores são pequenas de cor
brancas ou amareladas.
Dicas de Cultivo: O plantio é feito por sementes ou estacas
no período da chuva. As mudas devem ser transplantadas em setembro
ou outubro, observando o espaçamento de 3,5 x 3,5m. Adapta-se bem
a solos ricos em matéria orgânica e bem drenados.
Outros Nomes: loureiro, loureiro-de-presunto, loureiro de apolo, loureiro-dos-poetas. Port.: loureiro-comum, loureiro-de-apoio, sempre-verde; Esp.: laurel,
laurel común, laurel de condimento; Fr.: laurier; Ing.: laurel.
Princípio ativo: Princípios amargos, taninos e um óleo essencial.
Propriedades: Aperitivo, eupéptico, carminativo, diurético, balsâmico,
emenagogo, anti-reumático e anti-inflamatório.
Indicações: Facilita a digestão, combate a inapetência, regula
o ciclo menstrual. Como bálsamo anti-reumático, aperitivo
para facilitar a digestão e para aliviar as dores reumáticas
e arttríticas. Seu óleo serve para combater as dermatoses
e as lêndeas de piolhos. As cascas de louro-preto combatem inúmeras
afecções intestinais e digestivas. Estimula a secreção
do suco digestivo e elimina gases do conduto digestivo.
Toxicologia:
Retorna
LOURO-PRETO Laurus atra
Partes usadas: Casca em pó
Família: Lauráceas
Características Árvore de folha coriáceas, viradas nas bordas e ligeiramente aureoladas. Sua madeira amarelo-pardacenta tem grandes manchas escuras.
Dicas de Cultivo:
Outros Nomes: louro de casca preta, canela-inhaíba, canela-massapé, pó-de-santana.
Princípio ativo: Princípios amargos, taninos e um óleo essencial.
Propriedades: Aperitivo, diurético,
emenagogo, anti-reumático e anti-inflamatório.
Indicações: Combater azias, atonias, diarréias e disenterias, enterite catarral e crônica, flatulência, irritação gastro-intestinal. Toxicologia:
Retorna
LOURO-BRANCO Ocotea guianensisPartes usadas: Casca e folhas
Família: Lauráceas
Características Planta de folhas perenes, cuja altura pode chegar a 15m. De origem mediterrânea, possui folhas oblongas, coriáceas, fortemente aromáticas. Suas flores, são pequenas e brancas e brotam em grupos ou isoladamente, dando l lugar a pequenos frutos de cor escura.
Dicas de Cultivo: No Brasil, há vários tipos de louro, especialmente na Amazônia. Louro-branco (Ocotea guianensis), louro-cravo (Dicypellium caryophyllatum), louro-pimenta (O. canaliculata), louro-rosa (Aniba parviflora) e louro-vermelho (O. rubra) são alguns deles. São utilizadas como condimento e também por suas propriedades medicinais. Usa-se a madeira em construções e objetos de luxo. O género Ocotea inclui mais de 200 espécies, quase todas neotropicais.
Outros Nomes: Louro das guianas, louro-tamanco, louro-tamancão, tamanqueira, umarirana, cumarirana, cujumari-mirim. Fr.: Cédre rose.
Princípio ativo: Princípios amargos, taninos e um óleo essencial.
Propriedades: Aperitivo, diurético,
emenagogo, anti-reumático e anti-inflamatório.
Indicações: O óleo da semente tem aplicação em veterinária como vermífugo. Combater azias, atonias, diarréias e disenterias, enterite catarral e crônica, flatulência, irritação gastro-intestinal. Toxicologia:
Retorna
LÚPULO Humulus lupulus
Partes usadas: Flores (inflorescências) e o lupulino (pó amarelo
que recobre as flores).
Família: Moráceas
Características Trepadeira cujos exemplares femininos produzem
inflorescências globulosas (com forma de pinha) quando o fruto amadurece.
É uma planta dióica, cujos frutos adquirem a forma de uma
pinha quando o fruto amaduresce.
Dicas de Cultivo: Prefere regiões menos quentes.
Outros Nomes: lúparo, vinho-do-norte, salsaparrilha-nacional,
pé-de-galo. Port.: lupulo, engatadeira, húmulo, lúparo,
lúpulo-trepador, pé-de-galo, vinha-do-norte; Esp.: lúpulo,
lupulina, lupio, oblón; Fr.: houblon [à la bière]; Ing.: hops, European hop.
Princípio ativo: Terpenos, flavonóides e princípios amargos, dentre
outros.
Propriedades: Sedativa, digestiva e aperitiva.
Indicações: Muito conhecido o chá de lúpulo para
favorecer o sono. É útil(uso interno) em casos de enxaqueca. Aplica-se
também em casos de digestão difíceis, infusão e/ou compressas. As flores
feminiinas da plantas são utilizadas na fabricação
da cerveja.
Toxicologia: Seu uso excessivo pode provocar náuseas.
Retorna
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