SABUGUEIRO Sambucus nigra
Partes usadas: Frutos, flores e entrecasca do tronco e ramos.
Família: Caprifoliáceas
Características: Arbusto de troncos e ramos lenhosos, que podem
atingir de 2 a 4 m de altura com folhas caducas grandes, e de flores esbranquiçadas
que crescem em umbelas. Originária da Europa, encontra-se por todo o País.
Dicas de Cultivo: Prefere sol direto parte do dia ou luz indireta
e intensa o dia todo. Reproduz-se pr sementes na primavera ou estaquia
dos ramos no outono.
Outros Nomes: Sabugueiro-maior, mestre joão.. Port: sabugueiro-negro; Esp.:
sauco, sabuco, canillero, linusa; Fr.: elder.
Principio ativo: Glicosídeos, flavonóides e ácidos orgânicos.
Propriedades: Sudoríficas, diuréticas, depurativas, antiinflamatórias,
tonficante e laxante.
Indicações: Utilizado em resfriados e gripes para provocar sudação
abundante e uma ação depurativa e descongestionante. É muito utilizada
em casos de sarampo, rubéola e escarlatina. Combate também afecções da
garganta e conjuntivites.
Toxicologia: Não comer grandes quantidades de bagas (frutos) de
sabugueiro, pois podem provocar náuseas e intolerância digestiva.
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SAIÃO Kalanchoe brasiliensis
Partes usadas: folhas
Família: Crassulaceae
Características: Herbácea bienal de caule estriado e flores amarelas
ou esverdeadas em umbela.
Dicas de Cultivo: É encontrado em vários lugares do Brasil e nas Américas e também comprado como planta ornamental.
Outros Nomes: Orelha de monge, erva-da-costa.
Princípio ativo: Glicosídeos, mucilagens, taninos dentre outros.
Propriedades: Antimicrobiana, vulnerária, resolutiva, adstringentes,
pulmonária,
tonificante.
Indicações: Empregados em afecções pulmonares além
de ter efeito hipotensor e antiinflamatório
Toxicologia: -
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SALGUEIRINHA Lythrum salicaria L.
Partes usadas: folhas
Família: Litráceeae
Características: É uma herbácea ou sub arbusto de caule reto com cerca de 1,80m de altura, ramificada na base e talos quadrangulares. Suas flores agrupam-se em espiga e tem tom rosa-púrpura.
Dicas de Cultivo: Nativa da Eurasia é encontrada nas margens de rios e zonas úmidas. Nos EUA é considerada planta invasiva.
Outros Nomes: Salicária; Port.:Erva-carapau; Salgueirinha; Salicária; Esp.: salicaria, arroyuela, friles; Fr.: salicaire; Ing.: spiked loosetrife.
Princípio ativo: Taninos, pectina, mucilagens, flavonóides e antocianinas dentre outros.
Propriedades: Adstringente, cicatrizante, antidiarréica, emoliente, crobiana, vulnerária, resolutiva, adstringentes,
pulmonária,
tonificante.
Indicações: Empregados em diarréias, gastrenterites, disenterias, colites, átravés do infuso de 60 g das flores p/litro de água. Toma-se de 3 a 8 xic./dia. Aplica-se lavagens e irrigações vaginais com esse infuso para combater a vaginite, leucorréia e metrorragias. Combate também úlceras varicosas, feridas infectadas, eczemas e dermatoses através do compressas com decocção de 100 a 150g da planta por litro.
Toxicologia: -
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SALGUEIRO-BRANCO Salix
alba L
Partes usadas: Casca, flores e folhas
Família: Salicaeas
Características: Planta de tronco delgado e casca de
cor acizentada, fendida nos exemplares velhos e com ramos flexíveis,
que
compreende
cerca de 500 espécies, na sua maior parte apenas com um desenvolvimento
arbustivo. Distingui-se pela sua folhagem cinzento-prateada, constituída
por folhas lanceoladas e estreitas. A casca do tronco do salgueiro-branco
pode ser usada para produção de aspirina; é aliás
do nome latino do salgueiro, Salix, que deriva o nome do ácido
acetilsalicílico.
Dicas de Cultivo: É comum nas margens dos rios e em outros
terrenos úmidos da Europa.
Outros Nomes: salgueiro-chorão, sinceiro, vime; Port.: salgueiro-branco,
sinceiro, vimeiro-amarelo; Esp.: sauce blanco, sauce [alamo], sauce
reluciente; Fr.: saule [blanc]; Ing.: [white] willow..
Princípio ativo: Taninos (casca e folhas), sais mineirais, salicina
(também nas flores) dentre outros.
Propriedades: anti-inflamatória, antireumática, antipirética,
antiespasmódica, sedante, analgésica, tônica, adstringente.
Indicações: Utiliza-se a decocção de 30 g de
casca e/ou folhas por litro de água durante 15-20 minutos.
Tomar 3/4 xícaras adoçadas com mel por dia. Combate
dores diversas, febre, tonifica o aparelho digestivo. Promove a desinfecção
da pele e das mucosas, quando usado
externamente para lavar feridas e úlceras. Utilizar lavagem
ou compressa com o decocto utilizado para uso interno.
Toxicologia: -
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SALSA Petroselinum sativum
Partes usadas: Toda a planta
Família: Umbelíferas
Características: Herbácea bienal de caule estriado e flores amarelas
ou esverdeadas em umbela.
Dicas de Cultivo: Adapta-se bem a qualquer tipo de solo. Prefere
o clima subtropical, não tolerando umidade excessiva. O plantio
é feito em sementeiras.
Outros Nomes: salsa-da-horta, salsa-cultivada. Port.: salsa, salsa-hortense,
erva-anual; Esp.: perejil; Fr.: persil; Ing.: [garden] parsley. Sinomínia
cient.: Petroselinum crispum (Miller) Nym, Apium crispum Miller, Apium
petroselinum L.
Princípio ativo: Glicosídeos, flavonóides, óleo essencial (rico
em apiol e miristicina)
Propriedades Emenagoga, diurética, vasodilatadoras e tonificante.
Indicações: Retenção de líquidos, celulite, insuficiência cardíaca,
urina escassa, insuficiência renal, inapetência, anemia, esgotamento físico,
dismenorréias. Tanto a raiz coom as folhas e talinhos da salsa podem ser
usados em chá diurético, estimulante, emenagogo e fortificante.
Toxicologia: Mulheres grávidas devem evitar ingestão de salsa de
forma abundante, pois predispoe ao aborto.
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SALSAPARRILHA Smilax aspera
Partes usadas: Rizoma e raiz
Família: Liliáceas.
Características: Subarbusto espinhoso, que trepa em árvores de
até 40 m de altura. Suas folhas são grandes com bordos espinhosos, em
forma de coração alongado. Suas flores são brancas e os frutos vermelhos
ou enegrecidos.
Dicas de Cultivo: Reproduz-se por sementes, ramos, mudas e mergulhia,
preferencialmente no inicio da estação chuvosa. Necessita
de tutoramento para se desenvolver o que só ocorre em clima equatorial
ou tropical. Algumas espécies vegetam melhor em terrenos alagados,
nas florestas, sob a copa das árvores. Outras prosperam nos cerrados
brasileiros ,e, ainda outras, preferem as margens de córregos e
rios, mais protegidos da radiação solar direta.
Outros Nomes: Japecanga. Port.: salsaparrilha, salsaparrilha-bastarda, salsaparrilha-indigena, alegra-campo, recama;
Esp.: zarza morisca, uva de perro, zarzaparrilla; Fr.: liseron épineux, salsepareille; Ing.:
sarsaparrilla. O nome salsaparrilha designa várias espécies do gênero SMILAX.
Princípio ativo: Glicosídeos, resina e 1 óleo essencial.
Propriedades: Diurética, sudoríficas, depurativa, aperitiva e tonificante.
Indicações: Sua raiz é muito indicada para combater o reumatismo
e a artrite. É usada tanto para uso interno como para lavar eczemas.
Toxicologia: Produz náuseas em doses elevadas.
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SÁLVIA Salvia officinalis
Partes usadas: Flores e folhas
Família: Labiadas.
Características: Subarbustiva muito ramificada de folhas verde-acinzentadas,
lanceioladas e largas; suas flores são (vermelhas tendendo para o violeta)
e agrupadas em espigas. É também conhecida como Salva, Salva-das-boticas,
Salva-dos-jardins, salva-ordinária.
Dicas de Cultivo: Prefere solo ácido, e sol direto. Reproduz-se
por sementes, estaquia e divisão de touceiras (primavera).
Outros Nomes: salva, salva-ordinária, salva-dos-jardins.
Port.: salva, salva-mansa, chá-da-europa; Esp.: salvia, salvia
oficinal, salvia fina, salvia de castilla; Fr.: sauge; Ing.: sage. Sinomínia
cientifica: Salvia hispanica Etiling, Salvia hispanorum Lag.
Princípios ativos: Óleo essencial (borneol, carnosol, etc), flavonóides
e principios amargos (picrosalvina).
Propriedades: Cicatrizante, antiinflamatório e anti-séptico.
Indicações: É usada para curar esgotamento nervoso, stresss
e depressão. Combate inapetência, astenia, dispepsia, diabetes,
diarréia, amenorréia, dismenorréia,.
Toxicologia: Insuficiência renal e tumores mamários.
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SANA-MUNDO Geum urbanum L.
Partes usadas: folhas e rizomas
Família: Rosáceas
Características: Herbácea de 30-60 cm de altura, de caule
ereto e coberto por uma suave penugem. Suas folhas são dentadas e
dividem-se em vários lóbulos desiguais.
Dicas de Cultivo: É frequente nos bosques, cercas e em lugares
sombrios e úmidos da Europa e América do Norte.
Outros Nomes: Erva-benta; Port.: sanamunda, cravoila; Esp.:
cariofilada, benedicta; Fr.: benoite [commune]; Ing.: blessed herb.
Princípio ativo: Taninos e glicosídeos, dentre outros.
Propriedades: Antimicrobiana, antiinflamatória, adstringente
e vulnerária,
anti-séptica, analgésica, febrífuga,
tonificante.
Indicações: Uso Interno: Infusão de 40-60 g do rizoma ou folhas
secas trituras por litro de água (4 xícaras/dia sem adoçar) é empregados
em diarréias de verão, gastrenterites e para ativar a digestão em
casos
de falta
de
apetite
ou dispepsia e também no combate à gastrite. A mesma infusão em forma
de bochechos e gargarejos combate afecções bucais, piorréias e aftas.
Compressas ou loções é indicada para feridas de dificil cicatrização
e úlceras da pele. Para combater conjuntivite e blefarite, aplica-se
lavagens oculares.
Toxicologia: É recomendavel não exceder a dose indicada (4
xic/dia) visto que pode provocar intolerância gástrica por seu elevado
conteúdo em taninos.
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SANÍCULA Sanicula
europaea L.
Partes usadas: folhas
Família: Umbelíferas
Características: Planta vivaz de folhas palmadas, que atinge
de 20 a 50 cm de altura. Suas folhas possuem um longo pecíolo e crescem
quase todas na base da planta.
Dicas de Cultivo: Na América do Norte existe outra espécie afim
à Sanícula-vulgar, aSanicula marylandica L., com as mesmas aplicações
da espécie européia.
Outros Nomes: Port.: sanicula-vulgar; Esp.: sanicula [europea],
hierba de san lorenzo; Fr.: sanicle d´Europe; Ing.: European sanicle.
Princípio ativo: Sílica, cálcio, saponinas, óleo
essencial, resina e tanino em todas as partes da planta. Em conseqüência
disso, a planta é conhecida como medicinal desde a antiguidade.
Propriedades: Cicatrizante e expectorante.
Indicações: A infusão de 30g de folhas por litro d´água (3
xícaras/dia), acalma a tosse e amolece as secreções em caso de catarro
brônquico. É empregada em contusões
e, quando esmagada e aplicada sobre a zona lesionada, é útil
em todos os ferimentos externos, pois acelera a cura dos ferimentos.
Existe uma certa semelhança dos efeitos desta
planta com os da Arnica, no que se refere ao tratamento das hemorragias
internas do pulmão, estômago e intestinos, assim como
na hematúria. É utilizada com sucesso nas inflamações
do trato digestivo (faringe, estômago, intestino).
Toxicologia: -
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SANTÔNICO Artemisia Maritima L
Partes Usadas: Sumidades florais
Família: Compostas
Características: essa planta pode atingir até 60 cm de altura.
Seus pequenos capítulos florais são amarelo-escuro e muito aromáticos.
Dicas de Cultivo:
Outros Nomes: Também
conhecida como Artemísia Marítima, artemísia-contra, sêmen-contra.
Port.: barbotina, semencina, sémen-contra, sementes-de-alexandria;
Esp,.: ajenjo marino, ajenjo maritimo, santonico; Fr.: absinthe de mer,
armoise maritime; Ing.: sea wormwood.
Princípio ativo: Sais minerais e santonina.
Propriedades: Vermífugo
Indicações: Combate os Ascaris Lumbricoides.
Toxicologia: Seu uso excessivo provoca excitação nervosa. Não
administrar a crianças com menos de 2 anos.
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SANTOLINA Santolina chamaecyparissus L
Partes Usadas: Sumidades florais e sementes
Família: Compostas
Características: Planta vivaz de folhas vilosas e finamente divididas pelo que fazem lembrar as do cipestre. Suas flores terminais amarelo-ouro tem aroma forte e sabor amargo.
Dicas de Cultivo: Prefere terrenos calcários e origina-se dos países mediterrâneos.
Outros Nomes: Port.: abrótano-fêmea, guarda-roupa, pequeno-limonete;
Esp,.: abrótano hembra; Fr.: santoline; Ing.: lavender cotton
Princípio ativo: Taninos, resinas, princípio amargo dentre outros.
Propriedades: Tônico estomacal, digestivo, emoliente, relaxante, sedativo, antiespasmódico, emenagoga e vermífugo.
Indicações: Combate os Ascariídeos e oxiúros. Facilita a digestão, externamente em banhos desinflama a pele.
Toxicologia:
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SAPONÁRIA Saponaria
Officinalis L
Partes usadas: Toda planta
Família: Cariofilaceas
Características: Planta vivaz de 30 a 60 cm de altura, de
caule ereto, e abundante rizoma. Suas inflorescências são rosadas
e de cheiro agradável.
Dicas de Cultivo:
Outros Nomes: Também
conhecida como Saponária-das-boticas, erva-de-pisoeiro, saboeira.
Princípios ativo: Saponinas (sapo-rubina).
Propriedades: Expectorante,
diurética, colagoga e depurativa.
Indicações: Para uso interno: fazer
decocto de 15g por litro de água, e tomar até 2 xícaras
diárias
adoçadas com mel. É usada externamente em
forma de loção e compressa com um decocto mais concentrado do que o
decocto feito para uso interno, o qual combate
eczemas e erupções da pele.
Toxicologia: Náo se deve exceder a dose indicada para uso interno.
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SAPOTI Achras sapota
Partes usadas: Toda a planta
Família: Sapotaceae
Características: Árvore que pode alcançar até 20 metros, de folhagem densa, galhos ramosos que saem quase que horizontalmente do tronco principal e soltam de suas axilas os frutos, que são doces quando maduros. A pele do fruto é marrom-clara e dentro contém uma dúzia de sementes pretas que se separam da polpa com facilidade.
Dicas de Cultivo: Natural das Antilhas, é encontrado no litoral e no ordeste do Brasil. Adapta-se bem aos climas quentes e úmidos e aos terrenos sílico-argilosos, permeáveis, profundos e férteis. A madeira do tronco é utilizada em carpintaria; o látex do tronco e ramos é utilizado para fabricação de chicletes (goma de mascar). A árvore, pelo porte, diversidade da copa e sombra que fornece, é digna de ser plantada em parques e jardins.
Outros Nomes: Sapodilho, sapota, sapotilha..
Princípio ativo: Glicosídeos, mucilagens, taninos dentre outros.
Propriedades: Diurética, aperiente, antitérmica, adstringente, antilítica, nutriente, vermífuga.
Indicações: Seus frutos comidos ao natural combate a desnutrição. As sementes (trituradas) combatem a lítiase vesical, as afecções renais e inapetência. A casca do tronco combate a diarréia, a verminose e as afecções febris.
Toxicologia: -
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SASSAFRÁS Sassafras officinalis Nees
Partes usadas: Casca do tronco e raiz
Família: Lauraceae
Características: Árvore de tronco grosso, de casaca muito
rija e avermelhada, que pode atingir até 20m. Suas folhas são ovaladas,
outras lobuladas na mesma árvore.
Dicas de Cultivo: Originária da América do Norte, também encontrada
na América Central e do Sul.
Outros Nomes: canela-de-sassafrás; Port.: sassafrás, sassafráz;
Esp.: sasafrás, canela sasafrás, navanché pavame; Fr.: sassafras; Ing.:
sassafras, angue tree.
Princípio ativo: Essencia (safrol, pineno, felandreno, eugenol)
Propriedades: Depurativo, antitóxico, diurético, sudorífico,
anti-séptico, desintoxicante, estimulante.
Indicações: Infuso com 10-20g por litro de água, tomam-se até
3 xicaras/dia para combater o artritismo, reumatismo, doenças infecciosas,
como antídoto para intoxicações por chumbo, arsênico e certas plantas
como o tabao.
Toxicologia: Não exceder as doses recomendadas nem utiliza-lo
por longos períodos.
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SENE Cassia angustifolia Vahl.
Partes usadas: Folíolos e sementes
Família: Leguminosas
Características: Arbusto de flores amarelas cujo frutoé uma vagem
achatada com 6 a 8 sementes. As propriedades e aplicações
de todos são as mesmas, se bem que apresentam, rem relação
so sene-da-índia, uma melhor concentração de princípios
ativos..
Dicas de Cultivo: Adapta-se a vários tipos de solo, necessitando
de iluminação plena. Reproduz-se através de sementes
ou estacas.
Outros Nomes: Também conhecida como Sene-da-Índia,; sene-de-alexandria (Cassia senna
L); sene-da-espanha (cassia obovata colladon) e o sene-americana (cassia
marylandica L).
Princípios ativo: Glicosídeos, flavonóides e mucilagens.
Propriedades: É usado como laxante e purgante.
Toxicologia: Náo se deve usar durante a gravidez, a mestruação
ou em caso de cistite ou colite. Nas afecções do ânus hemorróidas e fissuras)
e do reto, deve-se usar com prudência e em doses reduzidas.
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SEGURELHA Satureja montana L.
Partes usadas: Toda a planta
Família: Labiadas
Características: Planta que atinge até 30 cm, de aroma especial
e folhas finas terminadas em ponta. Suas flores são pequenas, de cor branca
ou rosada. É também conhecida como alfavaca-do-campo.
Dicas de Cultivo: Gosta de climas subtropicais, de bastante sol
e produz por um ano. Semea-se nos meses de setembro e outubro. Colha quando
os ramos alcançarem 10 centímetros, sempre antes da floração.
Outros Nomes: Alfavaca-do-campo. Port.: segurelha, satureja-das-montanhas; Esp.: ajedrea
[silvestre], ajedrea de monte; Fr.: sariette; Ing.: savory.
Princípio ativo: Dois óleos essenciais (carvacol e cimol), taninos
e fenóis.
Propriedades: Estimulante, carminativa, antiespasmódica, vermífuga,
diuréticas e peitorais. É afrodisíaca (infusão e essência), depurativa,
balsâmica e expectorante.
Indicações: Combate as ventosidades do estômago e intestinos. É
recomendada aos que sofrem de gastrite e indicada para casos de fadiga
crônica, bronquite aguda, debilidade, hipotensão e astenia. É utilizada
em culinária na forma de condimento.
Toxicologia:
Retorna
SERENOA Serenoa repens Bartram.
Partes usadas: Frutos maduros
Família: Palmaceas
Características: Palmeira com flores cor de marfim, cujos frutos são drupas com cerca de 2 cm de comprimento que quando amadurecem adquirem uma cor escura, com a pele enrugada.
Dicas de Cultivo: Habita dunas e regiões costeiras do sudeste dos EUA, principalmente na Flórida.
Outros
Nomes: Port.: sabal; Esp.:
sabal, palamerita;
Fr.: serenoa; Ing.: shrub palmetto, saw palmetto.
Princípio ativo:Álcool triterpênico e alcois graxos alifáticos, dentre outros.
Propriedades: Diurética, antiinflamatória.
Indicações: Combate a hipertrofia ou adenoma da próstata, através do uso de seus frutos frescos (50-100 g/dia). Detém o crescimento da glândula e reduz as doenças urinárias próprias da síndome prostática.
Toxicologia:
Retorna
SERPÃO Thymus serpyllum L.
Partes usadas: flores
Família: Labiadas
Características: Planta que atinge até 40 cm, de caule rasteiro,
de folhas pequenas e planas e flores cor-de-rosa ou púrpura, agrupadas
em inflorescências terminais. Á semelhança do tomilho, da hortelã-pimenta,
e do poejo, o serpão exala um aroma agradável.
Dicas de Cultivo: Habita terrenos secos, áridos ou pedregosos,
desdes terras baixas ou encostas montanhosas da Europa. É encontrada,
também, na América do Norte.
Outros
Nomes: Erva-ursa; Serpão; Serpil; Serpilho; Serpol;
Tomilho-das-searas; Tomilho-das-serras; Tomilho-dos-prados; Esp.:
serpol, srpillo, tomillo silvestre;
Fr.: thym [bâtard]; Ing.: [wild] thyme, mother of thyme.
Princípio ativo: Ácidos fenólicos, flavonóides e taninos.
Propriedades: Tônico, digestivo, antiespasmódica, anti-séptica,
carminativo, balsâmica béquico e expectorante.
Indicações: Acalma a tosse (seca convulsiva) e todo tipo de
catarro bronquial. É indicado para as digestões difíceis, flatulências
e dispepsias em geral. Sua ação anti-séptica é indicado para fazer
lavagens e bochechos em feridas ou inflamações das mucosas do aparelho
digestivo (aftas ou chagas) ou anal (fissura). Tonifica o organismo,
dando bons resultados em casos de depressão, astenia e esgotamento.
Toxicologia:
Retorna
SERRALHA Sonchus oleraceus
Partes usadas: Toda a planta
Família: Asteraceaes
Características: Herbácea de caule ereto, folhas com bordos serreados,
flores amarelas e látex branco.
Dicas de Cultivo: Nativa do norte da África, entre nós
é encontrada nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. Prefere
solos férteis e ricos em matéria orgânica.
Outros Nomes: Chicória-brava, serraia. Esp.: cerraja; Fr.: laiteron maraîcher; Ing.: sow thistle.
Princípio ativo: Óleo essencial, esteróides, resinas, glicídeos,
vitaminas e taninos, dentre outros.
Propriedades: Antiinflamatório, cicatrizante e diurético.
Indicações: Combate dores de origem reumática, anemia carencial,
afecções hepáticas, astenia e também tem ação cicatrizante.
Toxicologia:
Retorna
SETE-SANGRIAS Cuphea Balsamona
Partes usadas: Toda a planta
Família: Litráceas
Características: Erva de caules e ramos pubescentes, folhas opostas
e flores róseas.
Dicas de Cultivo: Ocorre desde o RS até Minas Gerais e Mato
Grosso do Sul; outras espécies similares são encontradas
em todo o Brasil. É frequente em gramados, pastagens e campos.
Reproduz-se por sementes, crescendo melhor em solos arenosos e úmidos.
Outros Nomes: Guanchuma-vermelha, erva-de-sangue; Port.: aljôfar; Esp.: mijo de sol, hijo del
sol; Fr.: herbe aux peries; Ing.: [common] gronwell. Sinomínia
cientifica: Lithospermum erythorryzon Sieb.-Zucc., Lithospermum officinale
Forbes-Helmsl.
Princípio ativo: Mucilagens, resinas e pigmentos dentre outros.
Propriedades: Depurativa, digestiva, diurética.
Indicações: Combate a arteriosclerose, hipertensão arterial e palpitações.
Limpa o estômago e intestinos. Combate também doenças venéreas e afecções
da pele.
Toxicologia:
Retorna
SILVA Rubus friticosus L
Partes usadas: Toda a planta
Família: Rosaceas
Características: Arbusto espinhoso que atinge até 4m, de flores
brancas ou rosadas com 5 pétalas. Seu fruto é composto por pequenas
drupas vermelho-escuras cada qual com uma semente em seu interior.
Dicas de Cultivo: Habita em regiões de clima temperado.
Existem algumas variedades no Brasil..
Outros Nomes: Sarça, amora-preta, uva-do-mato; Port.: silva,
sarça; Esp.: zarza, zarzamora, zarzaneda, cambronera; Fr.: ronce,
murier des haies; Ing.: bramble.
Princípio ativo: Taninos, glicídeos, ácidos orgânicos (cítrico,
láctico, oxálico, salicílico), vitamina C.
Propriedades: Adstringente, hemostático, refrescante, tonificante,
antiinflamatório, febrífugo, cicatrizante.
Indicações: A decocção de 30 a 40g de brotos tenros e/ou
folhas em um litro de água durante 5-10 minutos, combate diarréias,
gastrenterites, colites, afecções bucofaríngeas (até 3 xic./dia).
Combate hemorróidas através da decocção de folhas e brotos no local
afetado em banhos de assento ou compressas. Os fumantes que procuram
um novo método para deixar de fumar podem experimentar este remedio
de comprovada efiácia: segurar entre os dedos um broto tenro de
silva, mastigando-o lentamente. Seu sabor ligeiramente doce/amargo
proporcionam uma certa aversão ao tabaco e diminui o desejo de
fumar, pelo menos enquanto se mantém o broto de silva na boca.
Toxicologia:
Retorna
SOJA Glycine MAX
Partes usadas: grãos
Família: Leguminosas
Características: Planta da família das Leguminosas, muito cultivada, cujas sementes fornecem óleo e proteínas de alto valor nutritivo.
Dicas de Cultivo: Originária da China foi introduzina no Brasil no princípio do século XIX. Prefere solos fértes, sílico-argilosos com baixa acidez e pouca umidade.
Outros Nomes: Fava-da-manchúria, feijão-chinês, feijão-da-china, feijão-soja; Esp.: sojabohne; Fr.: soia; Ing.: soyabean..
Princípio ativo: ácidos gordos poli-insaturados, fibras, vitaminas, minerais e proteinas dentre outros. Apresenta um teor protéico superior e contém todos os aminoácidos essenciais, sendo considerada uma fonte de proteína completa (1 kg de soja = 2 kg de carne de vaca = 3 kg de feijão/grão = 11 l de leite de vaca)..
Propriedades: Nutriente, calmante, mineralizante, vitaminizante, energética, tônica.
Indicações: Combate desnutrição através de seus grãos cozidos como alimento ou sob forma de farinha, leite, queijo, molho e dos brotos. Como contém isoflavonas ou isoflavonóides, estudos indicam que as isoflavonas, atuam como um elemento anti-oxidante reduzindo as taxas do colesterol ruim (LDL) no sangue e, conseqüentemente, diminuindo o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, além de exercem também atividade hormonal equilibrando a quantidade do hormônio estrógeno no organismo feminino podendo amenizar, dessa forma, os sintomas da menopausa.
.
Toxicologia:
Retorna
SOLIDÔNIA Boerhavia paniculata
Partes usadas: Raiz
Família: Nictagináceas
Características: Herbácea
de raiz tuberosa, folhas opostas oblongas e sinuosas; flores apétalas,
purpúreas.
Dicas de Cultivo: Habita os terrenos abandonados. É comum
no Brasil. A sua composição contém O chá da
raiz é diurético, expectorante, hipotensor.
Outros Nomes: celidônia, pega-pinto.
Princípio ativo: Ácido boerhavico, boerhavina, punarnavina,
oxalato de cálcio, nitrato de potássio,
carboidratos e substancias pecticas.
Propriedades: Diurético, expectorante e hipotensor.
Indicações: A infusão da raiz é empregado domo diurético e contra
as afecções do fígado e da vesícula biliar.
Toxicologia:
Retorna
SUMAÚMA-DA-VÁRZEA Ceiba pentandra
Partes usadas:cascas
Família: Malvaceae
Características: Árvore muito grande, de 45-50 m de altura por 1,5-2 m de diâmetro, crescendo muito rápido e desenvolvendo características sapopemas. Suas sementes pequenas e oleaginosas dão um óleo amarelo-claro, comestível, que serve para iluminação.
Dicas de Cultivo: Ela tem a característica de ficar por cima da tudo. Na Amazônia, em geral, floresce de agosto a setembro, quando está quase sem folhagem , e os frutos amadurecem de outubro a novembro. Cresce em solos profundos , com textura franca a argilosa, devendo ser evitados os solos arenosos.
Outros Nomes: Samaúma, sumaúma; Fr..: Maho coton, fromager; Ingl.:kapokier, kapok-tree
Princípio ativo:
Propriedades: Diurético, antidiarréica.
Indicações: A decocção da sua casca é empregado domo diurético, na disenteria. Combate a ascite e a anasarca.
Toxicologia:
Retorna
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