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POMAR DOMÉSTICO        MANEJO E PLANTIO

amora selvagem

O fruto da amoreira é depurativo do sangue, antisséptico, digestivo, diurético, refrescante, calmante, etc.




SOBRE AS MUDAS DO POMAR...


Melhor será adquirir as mudas enxertadas num viveirista. Os cuidados com as mudas adquiridas são os seguintes:

Antes do plantio, deve-se introduzir os respectivos blocos em água, durante 3 horas, até que ocorra sua embebição máxima, que virá restaurar rapidamente a vitalidade e a turgidez perdida pela planta, durante os rigores da vigagem.

As mudas, cujas raízes vêm protegidas com torrão, podem ser conservadas alguns dias na embalagem original, desde que fiquem ao abrigo do sol direto e recebam as regas necessárias.

As mudas de raízes nuas, não devem ser esquecidas ao sol ou ao vento pois poderão morrer facilmente.

 
O ESPAÇAMENTO DAS MUDAS

Dependerá do porte da planta e do sistema de tratos culturais adotados. O porte da planta varia de acordo com o clima, o solo e os cuidados com o pomar, ou seja, em clima mais quente, em regiões mais chuvosas e em solos mais férteis, as plantas crescem mais que nas zonas de clima mais frio, com inverno seco mais prolongado ou em solos pobres, pouco adubados.

As mudas das espécies de clima temperado, quando forem de raiz nua, devem ser plantadas em julho-agosto e as tropicais durante a estação chuvosa do ano. As de torrão podem ser plantadas ao longo do ano.

Essa operação deverá ser feita cuidadosamente, para assegurar condições adequadas para o crescimento das plantas:

  • Em dia preferencialmente nublado, retira-se das covas a terra necessária para abrigar o torrão ou o sistema radicular das plantas.

  • No caso da muda com torrão estar protegida por envoltório, deve-se retirá-lo cuidadosamente de modo que o torrão não se desfaça. A preservação do torrão é especialmente importante para certas espécies (abacate, manga, caju, etc).

  • Retirado o envoltório, o torrão é colocado no centro da cova de modo que a sua borda superior fique cerca de 5 cm acima do nível normal do solo.

Esse procedimento vai garantir que, como assentamento da terra da cova, o colo da muda fique no mesmo nível do terreno ou pouco acima, mas nunca enterrado, o que prejudica seu desenvolvimento, além de favorecer a ocorrência de podridões das raízes e do colo.

Com a muda da raiz nua, a primeira preocupação é com relação à distribuição do sistema radicular, que deve ficar o mais naturalmente disposto. Também nesse caso deve-se cuidar para que o colo da planta fique cerca de 5cm acima do nível normal do solo.

COLOCAÇÃO DAS MUDAS NO TERRENO

Depois da operação de limpeza e aradura, mais ou menos produnda do terreno, abrem-se as covas. Feita a cova, deverá ser feita uma boa adubação orgânica, usando-se esterco de curral bem decomposto e bem curtido, porque, em caso contrário, a muda sofrerá com o calor da fermentação do estêrco, principalmente se as covas não são feitas com antecedência de um mínimo de 2 meses.

Devemos colocar 40 quilos de esterco por cova, misturando omesmo fora da cova com a terra da superfície e depois colocando-se para dentro da cova a referida terra até ao meio, dando uma leve pisada, a fim de que possa acamar um pouco.

Deve-se adicionar, também, ao solo e subsolo da cova, uma mistura química cuja fórmula é a seguinte: 500 gramas de farinha de osso ou superfosfato; 300 gramas de sulfato de amônio e 200 gramas de cloreto de potássio. Aplica-se esta quantidade para cada cova.

No ato do plantio, não se deve dispensar o calcamento por cima da cova, colocando terra em perfeito contato com as raízes das mudas. Deve-se então, após o plantio, tutorá-las colocando uma estaca de bambu ou outro material qualquer. Tomando-se esses cuidados, mantém-se a planta em posição vertical.

Terminado o plantio, faz-se uma bacia de irrigação ao redor da muda. Para isso, a terra dos lados da planta é puxada com uma enxada, de modo a formar um círculo mais alto que o terreno vizinho, a cerca de 50 centímetros do tronco da muda, o qual servirá para reter a água utilizada na irrigação.


Uma vez iniciada a brotação da muda, deve-se fazer as adubações em cobertura, empregando-se um fertilizante nitrogenado (nitrato de calcio na dose de 50 a 125 gramas por pé), dependendo do porte da espécie, repetidas quatro vezes a cada 45 dias aproximadamente, enquanto houver umidade no solo.

UMA DICA:
Para acelerar o processo de enraizamento de uma muda, aquelas que são provenientes do caule, pegue os rizomas da tiririca, batendo-os no liquidificador. Coloque o caule nesse suco até que ele fique enraizado.

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